Outras Cores

segunda-feira, 26 de julho de 2010

História da Arte em Imagens - ANTIGUIDADE 1 - (500 AC - 1 DC)


Vasos com figuras vermelhas


Lekythos ático em figura-vermelha em forma de aryballos atribuído ao estilo do Pintor de Meidias



Auriga em bronze, Delfos


O auriga; doado ao Santuário de Apolo em Delfos por Polizalos, tirano de Gela, para comemorar sua vitória na corrida de carruagens dos Jogos Píticos -478


Templo de Zeus em Olimpia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Olímpia (em grego: Ολυμπία, transl. Olympía), foi uma cidade da antiga Grécia, é famosa por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I - jogos estes que só foram igualados em importância aos seus equivalentes realizados em Delfos, os Jogos Pítios.

Olímpia também é conhecida pela gigantesca estátua de Zeus em marfim e ouro, criada pelo escultor Fídias para o templo do deus localizado na cidade, e que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Escavações junto ao templo de Zeus, durante a década de 1950, revelaram a existência de um estúdio que se supõe ter pertencido a Fídias. Hoje o local preserva um importantíssimo sítio arqueológico tombado pela UNESCO.



Myron: Discóbulo


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Cópia romana de bronze

Discóbolo (Lançador de discos) é uma famosa estátua do escultor grego Míron - produzida em torno de 455 a.C - que representa um atleta momentos antes de lançar um disco.

Míron representa o corpo em seu momento de máxima tensão; esse esforço, porém, não é refletido na face do atleta. Outras características da escultura são a harmonia, o balanceamento e a simetria das proporções corporais. Assim como tantas outras obras gregas, perdeu-se o original feito de bronze e restaram apenas cópias romanas.

Uma das réplicas mais completas da estátua foi comprada pela Alemanha Nazista, em 1938, pelo valor de cinco milhões de liras. Seu lugar já estava reservado em Berlim, todavia, Adolf Hitler decidiu enviá-la para a Gliptoteca de Munique - cidade "capital do movimento [nazista]" - e assim exibi-la no "Dia da Arte Alemã" (9 de julho de 1938) como um "presente do Führer". No pós-guerra (1948) as autoridades norte-americanas ordenaram a devolução da estátua e das várias obras de arte compradas da Itália durante o fascismo.

O discobolo de Miron também é o simbolo da Educação Física


Partenon: Ordem dórica

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O Partenon ou Partenão (em grego antigo Παρθενών, transl. Parthenōn; em grego moderno Παρθενώνας, transl. Parthenónas) foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega.

O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como um dos maiores monumentos culturais do mundo. O nome Partenon parece derivar da monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção. Foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto parthenos (em grego παρθένος, "virgem") refere-se ao estado virginal e solteiro da deusa.

O Partenon foi construído para substituir um antigo templo destruído por uma invasão dos persas em 480 a.C.. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita.

Em 1687, um depósito de munição instalado pelos turcos explodiu após ser atingido por uma bala de canhão veneziana, causando sérios danos ao edifício e a suas esculturas. No século XIX, o diplomata britânico Thomas Bruce, 7.° Conde de Elgin, removeu muitas das esculturas sobreviventes para a Inglaterra, hoje conhecidas como Mármores de Elgin e expostas no Museu Britânico, em Londres. Uma disputa polêmica pede o retorno dessas peças à Grécia.

O Partenon e outros edifícios da acrópole formam hoje um dos mais visitados sítios arqueológicos da Grécia e o Ministério da Cultura grego leva adiante um programa de restauração e reconstrução.


Fidias: Athena Parthenons


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Fídias, em grego Φειδίας, (Atenas, c. 490Olímpia ?, c. 430 a.C.) foi um célebre escultor da Grécia Antiga. Sua biografia é cheia de lacunas e incertezas, e o que se tem como certo é que ele foi o autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade, a Athena Parthenos e o Zeus Olympeios, e que sob a proteção de Péricles encarregou-se da supervisão de um vasto programa construtivo em Atenas, concentrado na reedificação da Acrópole, devastada pelos persas em 480 a.C. [1]

Nenhuma de suas obras originais sobreviveu até o presente, salvo os grupos escultóricos do Partenon, mas não se sabe em que medida ele participou pessoalmente na execução. Algumas partes em particular lhe têm sido atribuídas, sem qualquer garantia,[1] e a considerar a quantidade de peças, a relativa rapidez com que foram esculpidas e seu envolvimento concomitante e direto com a gigantesca Athena Parthenos, o mais provável é que sua própria mão pouco as tenha tocado, ainda que a homogeneidade dos conjuntos sugira fortemente uma única personalidade criadora na concepção geral da decoração.[2]

Outras obras suas sobrevivem presumivelmente através de cópias romanas, e fragmentos originais a ele atribuídos modernamente, o são em bases também conjeturais. Igualmente sua morte é fonte de controvérsias e nada se sabe ao certo sobre suas circunstâncias. Apesar da quase total ausência de dados concretos sobre sua vida, Fídias é tido como um dos fundadores e um dos mais perfeitos expoentes do Alto Classicismo na escultura, sendo louvado desde quando vivo até os dias de hoje como um dos mais importantes escultores do ocidente.[1]




Friso do Parthenon

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Estilisticamente, as metópes apresentam traços do estilo Severo na anatomia da cabeça das figuras, na limitação do movimento corporal e na presença de veias acentuadas nas figuras dos centauros. Várias permanecem no Partenon, mas com exceção das do lado norte, estão muito danificadas. Algumas estão no museu da Acrópole, grande parte no museu Britânico e outras no Louvre. O mais característico na arquitetura e decoração do templo é a existência de um friso jônico ao longo das paredes exteriores da cella.

Esculpida em baixo-relevo, descreve uma idealizada versão de uma procissão pantenaica do "Portão Dipilônico" em Carameico até a Acrópole. Nesta procissão, realizada cada quatro anos, atenienses e convidados participavam oferecendo sacrifícios e novas roupas (peplos, feitas por jovens nobres atenienses chamadas ergastinas) em honra da deusa Atena. O friso foi feito no próprio local e está datado de 438 a.C..

Friso das Ergastinas, no Louvre, em Paris, França.

Pausânias, o viajante do século II, que visitou a Acrópole e viu o Partenon, descreveu os frontões, o do lado leste representa o nascimento de Atena saída da cabeça de Zeus, enquanto o do oeste apresenta a disputa entre ela e Posídon pela cidade de Atenas. Esses trabalhos datam de 438-432 a.C. A riqueza da decoração do templo é única para um clássico templo grego, mas está de acordo com a sua utilização como tesouraria, no opisthodomus (salão oeste na parte de trás da cella) espaço reservado à guarda do tesouro da Liga de Delos.


Erecteion: Ordem jônica

Ordem Jônica

A ordem jônica tem antecedentes na arquitetura dos assírios, hititas e de outros povos da Ásia Menor. Espalhou-se no século V a.C. por muitas cidades-estado e pelas colônias gregas na Sicília. Em Atenas, foi resultar num estilo característico, o ático-jônico.

jonico.jpg (14372 bytes) Ao contrário da coluna dórica, a jônica não assenta diretamente sobre patamares, mas tem uma base - plinto - que assume diversas formas. A vantagem do plinto é que todo o conjunto ganha maior leveza. O fuste, por sua vez, afina um pouquinho em direção ao capitel. A coluna é elegante não só porque é mais alta em relação ao diâmetro (corresponde a até 9 vezes o diâmetro, enquanto a dórica não passa de 5 vezes e meia) mas também pelo fato de possuir maior número de caneluras - frisos verticais da coluna - de 24 a 44 (na dórica são de 16 a 20). Além disso, as caneluras jônicas não terminam em arestas vivas, mas são biseladas, ou seja, entre uma e outra há um pequeno risco, ajudando a coluna a parecer mais esquia. O capitel é ornado com desenhos em espiral chamados volutas; entre o capitel e a coluna, feito uma gola trabalhada, há outro tipo de enfeite ovalado, o gorjal.
Também a arquitrave distingue bem as duas ordens: na coluna dórica, a forma desse elemento correspondia às antigas traves de madeira; na jônica, a arquitrave adquire formas muito mais rebuscadas, apresentando três faixas horizontais. A maior delas - a última - é ornada por uma fileira de pérolas; o friso que se segue é, por sua vez, enfeitado por uma série contínua de baixos-relevos. Finalmente, o entablamento - coroação do edifício - equivalente a menos de 1/4 da altura da coluna torna a construção mais leve.

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O que o dórico tem de sóbrio, o jônico tem de gracioso. O capitel jônico é parecido com o tipo de penteado feminino então em moda na época, existindo também certa semelhança entre a linha da coluna jônica e um traje de mulher, o quintão.

A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos.

O Erecteion de Atenas, talvez o mais belo dos templos jônicos, levantando em honra de um lendário herói ateniense chamado Erecteu, terminou sua construção em 406 a.C., estando localizado sobre a Acrópole da cidade.

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No interior do templo, guardavam-se os mais sagrados objetos de arte. Na parte sul da construção há um pórtico, o das koré ou cariátides (donzelas, em grego), sustentado, não por colunas, mas por seis estátuas de moças com cestas à cabeça.

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O templo de Atenéia, "Nike Aptera", foi construído em 429 a.C. em homenagem a Atenéia vitoriosa. Dentro do templo de Atenéia, os atenienses colocaram a estátua da vitória alada, mas, por via das dúvidas, cortaram-lhe as asas, para que não saísse voando do templo. O templo foi eregido na Acrópole, permaneceu em bom estado até o século XVIII, quando os turcos otomanos - que haviam conquistado a Grécia - aproveitaram o local para armazenar pólvora, usando pedras do edifício para guarnecer o depósito.

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Mais adiante, no período clássico (séculos V e II a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.



O Templo de Atenea Nike (Atenea Vitoriosa) ou Nike Áptera (Vitória sem asas)

Comemora a vitória sobre os persas na batalha de Salamina (-448). A ideia da sua construção na Acrópole de Atenas, surgiu em 449]], trás a paz com os persas. Sem embargo, Pericles opôs ao levantamento do mesmo e não se começaram as obras até o -421, começada já a Guerra do Peloponeso (-431 - -404).

O projecto encarregaram-lho Calícrates (arquitecto que também colaborou na construção do Partenón, junto com Ictino), quem desenhou um templo de ordem xónica]] que teve que adaptar-se ao pequeno espaço que se lhe asignou: um bastión (torreón) dos Propileos, que domina a suba à Acrópole.

No seu interior houve um xóanon, imagem de Atenea personificada como Nike, ou deusa alada, símbolo das vitórias navais, à que lhe cortaram as asas (áptera: sem asas) para que nunca pudesse abandonar a cidade. Mas o templo não estava destinado a grandes reuniões, para isso tinha enfronte um altar que permitia celebrar cerimónias ao ar livre.

O templo no seu estado actual foi fielmente restaurado, mas perdeu parte do friso, a coberta e os frontóns.

  • O alçado do templo (de 8 metros de altura): sobre a plataforma escalonada ou krepidoma, assentam-se os muros e as colunas xónicas de mármore compostas de basa, fuste monolítico com estrías de ângulos matados e chapitel com volutas. O friso consta de uma arquitrabe de três bandas, um friso corrido que teve uma decoración mitolóxica alusiva às guerras Médicas e uma cornixa, sobre ela os frontóns dedicados a Atenea.
Alçado reconstruído hipoteticamente.
  • A planta, de muito pequenas dimensões, é própria de um templo anfipróstilo-tetrástilo, no que tanto o vestíbulo dianteiro (pronaos) como o traseiro (opistodomos) se convertem em pequenos pórticos. A sobrancelha ou sala da deusa, é case quadrada (4 x 4 metros). É, portanto, um templo muito pequeno, de dimensões humanas; muito harmonioso nas suas proporciones. Todas as medidas estão matematicamente estudadas para dar essa sensação de esvelteza, apesar do seu escasso tamanho.
Restos do Friso.
Bastión.

O friso do templo, que representa a Atenea, Zeus e Poseidón ajudando aos atenienses, é sem dúvida uma tentativa de elevar a moral da cidade, que naqueles anos estava sumida noutra contenda que acabaria perdendo, a Guerra do Peloponeso. Assim mesmo, o parapeto do bastión sobre o que se alça o edifício foi decorado com relevos (entre eles o de Atenea atando-se a sandalia) tentando expressar a determinação pela vitória que nunca chegou. Este paramento, obra da escola de Fidias mostra as suas principais características, como os lenços mollados (já esculpidos ao trépano) ou figuras divinas (como a própria Atenea) em acções "quotidianas" como atar-se uma sandalia, que demonstram o afastamento do idealismo do primeiro clasicismo.


Invenção da ordem coríntia

No período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos (dórico e jônico) veio se somar um outro, o coríntio, que se caracterizava por um capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.

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A ordem coríntia apareceu no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo pela forma do capitel. Há uma lenda que explica a origem desse estilo. Diz a lenda que certa vez, uma bela jovem coríntia fora enterrada em campo aberto; sua ama colocara sobre o túmulo um cesto coberto de telhas, contendo objetos que a jovem mais queria. Na primavera seguinte, brotaram no lugar alguns pés de acanto. encontrando os obstáculos das telhas, as folhas dobraram-se, formando volutas incompletas. Inspirado nesse motivo - continua a lenda -, um arquiteto grego chamado Calímaco teria criado a nova ordem. Na verdade, porém, o estilo conríntio parece ter sido importado do Egito, onde já existiam templos cujos capitéis eram decorados com motivos florais.

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Embora o período áureo da arte grega tenha terminado por volta de 400 a.C., a ordem conríntia só se afirmou uns 200 anos depois, quando a Grécia já havia perdido muito de sua força e importância.

Tirando a forma do capitel, os demais elementos da ordem coríntia são muito parecidos com os da jônica, como, por exemplo, o fuste estriado, a coluna assentada numa base e a arquitrave dividida em três partes. A coluna é um pouco mais esguia: sua altura é igual a até 11 vezes o diâmetro. A ordem coríntia, por sua própria natureza, exigia dos escultores muita habilidade para ornamentarem os capitéis com duas ou três carreiras de folhas e volutas, estas últimas se enrolando acima das folhas.




Praxíteles: Hermes com o Jovem Dionísio

Praxiteles

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Afrodite de Cnido
Hermes com o infante Dionísio

Praxiteles (Πραξιτέλης) (Atenas, c. 395330 a.C.), foi um dos mais famosos escultores da Grécia Antiga. Várias obras de sua autoria, descritas na antigüidade, são conhecidas através de cópias romanas.

Uma inscrição encontrada em Atenas com a data de 375 a.C. dá conta da primeira obra importante assinada pelo artista, o que coloca o ano de seu nascimento em torno de 395 a.C., e outras inscrições atestam sua origem ateniense. Embora isso não seja inteiramente provado, a versão mais corrente de sua biografia diz que seu pai foi o escultor Cefisódoto, o Velho, líder de um respeitado atelier. O que parece induscutível é que Cefisódoto, o Velho, foi seu mestre na escultura. A literatura antiga também fala de dois filhos de Praxiteles, o mais velho de nome Cefisódoto, o Jovem e outro chamado Timarco, ambos também escultores [1].

Sua família parece ter tido posses e ocupado uma posição de prestígio. É provável que depois da morte de Cefisódoto, o Velho, em torno de 370 a.C. Praxiteles tenha herdado o seu atelier, seus clientes e suas propriedades, o que pode explicar em parte o fato de ele ter-se tornado um homem rico e influente, a ponto de poder custear um monumento e ser um dos cerca de 300 abastados atenienses encarregados de desempenhar as liturgiae. Nesta altura já devia estar casado, pois seu primeiro filho nasceu possivelmente em torno de 365 a.C. [2].

Obra

Praxiteles foi, com Escopas e Lisipo, um dos condutores da evolução do Alto Classicismo para o Helenismo, caracterizando um interregno chamado de Classicismo Tardio, ou Baixo Classicismo. Mesmo que em suas figuras ainda apareça uma beleza sobre-humana, já não possuem os traços impessoais e a aura de gradiosidade remota e augusta da fase imediatamente anterior, onde Fídias e Policleto foram as lideranças principais, e se aproximam do mundo emocional, prosaico e sensual dos humanos. Preferiu como sujeito de suas esculturas deuses jovens, como Apolo, Afrodite e Hermes, usando o mármore como material de eleição, embora tenha trabalhado também o bronze. Algumas de suas obras foram coloridas por Nícias, tratamento que melhorava o efeito final da peça, segundo o próprio autor. Sua obra mais importante é a Afrodite de Cnido.

  • A Afrodite de Cnido foi vendida à cidade de Cnido depois de ter sido rejeitada em Kos, que preferiu uma versão mais pudica da deusa. A repercussão da obra se deve ao fato de ela ter sido o primeiro nu feminino em tamanho natural da arte grega. Instalada em um templo de modo a ser possível admirá-la de todos os ângulos em seu redor, imediatamente sua fama se espalhou pela Grécia, atraindo admiradores de pontos distantes que vinham em caravanas e navios apenas para ver a estátua, e que davam expressão ao seu entusiasmo em viva voz. Era amada pelo povo de Cnido, que recusou uma oferta do rei Nicomedes da Bitínia para comprá-la em troca de toda a dívida da cidade, que, segundo Plínio, era imensa [3] [4]. Diversos escritores louvaram sua beleza, mas Praxiteles teve de justificar a sua nudez, pois em seu tempo a nudez pública só era aceitável para o corpo masculino. Disse ele que a deusa estava se preparando para o banho. A estátua é conhecida em várias cópias e fragmentos, foi cunhada em moedas e deu origem a algumas variantes do tipo, em conjunto denominadas Venus pudica, pois estão em atitude de ocultar a genitália com a mão [5]. Athenaios escreveu dizendo que Praxiteles modelou a estátua inspirado em sua amante, a cortesã Phryne [6].

Outras peças afamadas são:

  • O Hermes com o infante Dionísio, grupo que rapidamente ganhou larga reputação desde que foi descoberto em Olímpia em 1877, tendo sido considerado por vários estudiosos como o original durante um bom tempo, mas hoje se crê que seja também uma cópia, embora de extraordinária qualidade [7].
  • O Apolo Sauroctono,
  • O Apolo Liceio,
  • O Sátiro Capitolino, embora sua atribuição seja incerta. Mais provável de sua escola seja um torso do mesmo sujeito preservado no Louvre.
  • A Cabeça Leconfield, fragmento de uma Afrodite do tipo de Cnido, possivelmente original.
  • A Cabeça Aberdeen, talvez parte de um Hermes, hoje no Museu Britânico, muito semelhante ao Hermes de Olímpia.
  • Pausânias (geógrafo) diz que havia em Atenas uma estátua de um soldado a cavalo, atribuída a Praxíteles[8]

Ver também

Commons
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Referências

  1. CORSO, Antonio. The art of Praxiteles: the development of Praxiteles' workshop and its cultural tradition until the sculptor's acme (364-1 BC). L'Erma di Bretschneider, 2004. pp. 110-111. ISBN 8882652955 [1]
  2. CORSO, pp. 143; 176[2]
  3. KLEINER, Fred. Gardner's Art Through the Ages: A Global History. Cengage Learning EMEA, 2008. pp. 137-138 [3] ISBN 0495410594
  4. OSBORNE, Robin. Looking on - Greek style. In MORRIS, Ian (ed). Classical Greece: ancient histories and modern archaeologies. Cambridge University Press, 1994. pp. 81-83 [4] ISBN 0521456789
  5. OSBORNE, p. 82 [5]
  6. POLLITT, Jerome. The art of ancient Greece: Sources and documents‎. Cambridge University Press, 1990. p. 86. [6]
  7. GARDNER, Helen; KLEINER, Fred S. & MAMIYA, Christin J. Gardner's art through the ages: the western perspective. Cengage Learning, 2005. p. 132. [7] ISBN 0495004782
  8. Descrição da Grécia, 1.2.3, por Pausânias (geógrafo)





Lisipo: Cabeça de Alexandre

Lísipo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Lísipo (Λύσιππος) foi um escultor grego do século IV a.C.. É o último dos grandes artistas da época clássica grega. Reagiu contra os princípios da plástica praxiteliana, contra a indolência e displicência das formas.

Nasceu em Sicião em torno de 390 a.C. Quando jovem aprendeu sozinho a arte da escultura, o que não impediu de se tornar mais tarde a principal figura da escola de Sicião e de Argos. Plínio afirma que sua produção chegou à assombrosa marca de 1.500 obras, todas em bronze. Foi um dos escultores mais apreciados em seu tempo, dirigindo um grande atelier e formando vários discípulos que seguiram de perto seu estilo, o que, junto com a profusão de cópias que foram feitas de suas peças originais, tanto durante sua vida como na era romana, dá margem a certa confusão entre os especialistas modernos no que diz respeito à autenticidade de cada peça a ele atribuída.

Sua obra é caracterizada por por figuras atléticas, de corpos vigorosos e fortes. A dinâmica de suas estátuas é acentuada pela leveza da musculatura e pela finura das articulações, que dão a impressão de evolução e movimento espacial. Dava grande atenção aos detalhes e empregava proporções em que a cabeça era relativamente pequena, dando a impressão de maior altura às figuras.

Foi o escultor preferido de Alexandre, o Grande, de quem fez as melhores representações. Foi também mestre do escultor grego Carés de Lindos, o autor do Colosso de Rodes.

Ver também




Pintura helenística

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Batalha de Issus, Mosaico de Alexandre.

Poucos exemplos de pintura mural grega sobreviveram através dos séculos. Foi necessário se contentar com o estudo das influências helenísticas em afrescos romanos, por exemplo aqueles de Herculano ou Pompéia. Certos afrescos, contudo, fornecem uma boa idéia da pintura grandiosa do período: estas são cópias de afrescos. Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, mostrando o confronto do jovem conquistador e o Grande Rei Dario III na Batalha de Issus, um mosaico que adorna as paredes da Casa do Fauno, em Pompéia. Acredita-se ser uma cópia da pintura descrita por Plínio, o Velho. No mosaico, admira-se a escolha das cores, a composição do conjunto com o movimento e a expressividade facial. Descobertas arqueológicas recentes trouxeram à luz algumas obras originais, como por exemplo, a tumba que parece ser de Felipe II. O Período Helenístico é igualmente a época do desenvolvimento do mosaico.

Ver também

Mosaico de Alexandre, vista geral.
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Batalha de Issus, Mosaico de Alexandre.





Grande Altar de Zeus em Pérgamo


Altar de Pérgamo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Altar de Pérgamo, reconstruído em Berlim.

O Altar de Pérgamo é uma magnífica estrutura dedicada a Zeus, originalmente construída no século II a.C. na cidade grega de Pérgamo (atual Bergama, na Turquia).

A construção, que sofrera muito com o tempo e estava destruída, foi escavada, no final do século XIX, em seu sítio original, e suas partes enviadas para a Alemanha por uma expedição arqueológica liderada por Carl Humann. O altar foi então abrigado no Museu Pergamon em Berlim, onde pode ser visto junto a outras estruturas monumentais como o Portão do Mercado de Mileto e a Porta de Ishtar da Babilônia.

Índice

[esconder]

O altar

O altar tem um longo friso em baixo-relevo, com 113 metros de comprimento mostrando a gigantomaquia ou a luta entre os deuses e gigantes da mitologia. Segue o esquema tradicional grego, consistindo de uma vasta plataforma murada de onde saem colunas jônicas. De cada face, escadarias monumentais levam ao alto. Os frisos são montados nos muros baixos e não no alto das colunatas, como no Partenon.

Base vazia, na locação original (Turquia).
Zeus contra Porfírio (detalhe do friso).

Gigantomaquia

Devido à natureza didática da arte helênica, supõe-se que o projeto do friso tenha sido profundamente estudado. A teoria mais aceita afirma que é baseado na Teogonia de Hesíodo, organizado genealogicamente, com os descendentes de Urano, os titãs e os deuses olímpicos, representando o combate entre a ordem e o caos.

Existem também referências a Ponto, no lado mais próximo ao mar, e a Nix, associados à escuridão, à mortalidade e ao destino, na posição central do lado norte. Não existe unanimidade no entanto, e outras interpretações mostram Perséfone e Diana, que não aparecem na Teogonia. Com certeza, reconhecem-se as figuras de Atena, Áres, Zeus, Hércules, Hera, Apolo, Lete e Artêmis no lado leste; as divindades da luz Febo, Selene, Hélio e Eos no lado sul; o friso do pódio, no lado oeste, com Dionisio, Cibele e Réia; no lado norte, Poseidon e Anfitrite. Esses frisos constituem um dos momentos maiores da escultura grega, representando o apogeu de um certo barroco helênico.

Uso político

O grande altar provavelmente foi construído a mando de Eumenes II, da dinastia Atálida, após suas vitórias militares no Mar Mediterrâneo que lhe deram o domínio sobre a Ásia Menor. Pérgamo desejava cultivar sua imagem dentro da supremacia cultural e política perdidas por Atenas no mundo grego. Tinha vários projetos, inclusive o patrocínio de monumentos na Acrópole ateniense. O friso fazia direta referência tanto ao Partenon quanto às vitórias navais de Aníbal em Cartago, mostrando Pérgamo como defensora da cultura grega.

Na base do altar, um friso descreve a vida de Télefo, filho de Herácles e mitológico criador da dinastia Atálida - com o propósito de fazer a ligação entre a cidade e os deuses do Olimpo. Pérgamo, tendo-se desenvolvido muito mais tarde, não podia reclamar a mesma herança divina das antigas cidades-estado. De todo modo, tentava cultivar seu lugar na mitologia grega.

Na época em que foram levados para a Alemanha, o império germânico reagrupado procurava aumentar sua influência cultural, e aproveitou sua aliança com o Império Otomano para concorrer com seus rivais ingleses e franceses, num jogo cultural e geopolítico que acabou na I Grande Guerra. O magnífico saque incluiu o altar, relíquias da Babilônia, Tróia e obras muçulmanas.

Na atualidade, o governo turco reclama a devolução do altar, que teria sido retirado ilegalmente do país - da mesma forma que os mármores de Elgin, que a Grécia prentende retomar à Inglaterra.

Ver também

Bibliografia

  • H. Kähler, Der grosse Fries von Pergamon: Untersuchungen zur Kunstgeschichte und Geschichte Pergamons, Berlin, Gebr. Mann, 1948 ;
  • L'Autel de Pergame : images et pouvoir en Grèce d'Asie , Picard, coll. « Antiqua », 2005 - ISBN 2-7084-0734-1,
  • R. R. R. Smith, La Sculpture hellénistique, Thames & Hudson, coll. « L'Univers de l'art », Londres, 1996 - ISBN 2-87811-107-9 ;

Ligações externas

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Vênus de Milo

Vênus de Milo

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A Vênus de Milo é uma famosa estátua grega. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física, tendo ficado no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia.

Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milo, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo. Fazia parte da obra ainda um plinto com inscrições. Identificando a escultura como a Vênus vencedora do concurso de beleza julgado por Páris, e reconhecendo sua importância como obra-prima, d'Urville desejou levá-la imediatamente para seu navio, mas seu capitão, alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendê-lo.

Chegando em Constantinopla, d'Urville descreveu o achado ao embaixador francês, o Marquês de Rivière, que enviou um representante para comprá-la para a França. Neste ínterim, o camponês Yorgos achou que os franceses tardavam demais, e pressionado por um sacerdote local, ofereceu a peça para ele. Quando a escultura estava sendo embarcada para a Turquia, onde seria oferecida a um tradutor da corte de Constantinopla, os franceses chegaram, e persuadiram os locais para que mantivessem o acordo de compra anterior. Durante sua transferência para o barco a escultura foi arrastada através de pedras e danificou-se, perdendo o que restava dos braços, e os marinheiros se recusaram a voltar atrás para recuperá-los.

Proposta de reconstrução da Vénus (Adolf Furtwängler, 1916), incorporando os fragmentos anteriormente descartados

Chegando por fim a Paris, a estátua foi remontada, mas os fragmentos remanescentes dos braços e das mãos, considerados restaurações posteriores por causa de seu acabamento inferior, foram descartados. Contudo hoje se sabe que as estátuas gregas muitas vezes não recebiam acabamento por igual em todas as partes, e um polimento mais fino era reservado às partes que ficavam mais visíveis.

A obra havia sido anunciada na França como sendo de Praxiteles, um dos grandes criadores do classicismo grego, e o plinto com as inscrições de início foi considerado parte integral do conjunto. Mas depois de ser traduzido e datado, revelou a autoria de Alexandros de Antióquia, causando embaraço aos peritos que a haviam atribuído a Praxiteles, os quais imediatamente passaram a considerá-lo também um acréscimo posterior. O plinto misteriosamente desapareceu pouco antes de a estátua ser oferecida ao rei Luís XVIII da França, em 1821, sobrevivendo apenas em uma descrição e em dois desenhos da época, que permitiram a atribuição correta atual. O rei eventualmente presenteou-a ao museu do Louvre em Paris, onde está agora.

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Laocoonte

Grupo de Laocoonte

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O grupo de Laocoon no Museu do Vaticano.

O grupo de Laocoonte é uma escultura em mármore, também conhecida como Laocoonte e seus filhos, hoje em dia exposta no Museu do Vaticano, em Roma. A estátua representa Laocoonte e seus dois filhos, Antiphantes e Thymbraeus, sendo estrangulados por duas serpentes marinhas, um episódio dramático da Guerra de Tróia relatado na Ilíada de Homero e na Eneida de Virgílio. Laocoonte, um sacerdote de Apolo, foi o único que pressentiu o perigo que o cavalo de Tróia representava para a cidade e que protestou contra a ideia de o levar para dentro das muralhas. Segundo a lenda, Poseidon, um deus que favorecia os gregos, enviou então duas serpentes para calar a voz da oposição. O cavalo acabou por ser levado para Tróia, com as consequências trágicas que se conhece.

O grupo de Laocoonte é descrito por Plínio o velho, no volume 36 da sua Naturalis Historia, como uma obra de arte superior a qualquer pintura ou bronze conhecido do autor. A escultura encontrava-se então no palácio do Imperador Tito. A autoria da obra é atribuída por Plínio a Agesandro, Atenodoro e Polidoro, três escultores da ilha de Rodes. Através do cruzamento desta informação com o período de vida dos escultores, a estátua fica datada na segunda metade do século I a.C., mais provavelmente entre 42 e 20 a.C. A escultura foi provavelmente encomendada por um cidadão romano rico, mas não se sabe exactamente como foi parar às mãos imperiais. Após esta menção de Plínio, o grupo de Laocoon desaparece nos 1400 anos seguintes.

No dia 14 de Janeiro de 1506, o romano Felice de Fredi descobriu uma estátua durante trabalhos de manutenção da sua vinha, localizada na zona das antigas termas de Tito. A escultura desconhecida estava desfeita em cinco pedaços, mas todos os habitantes da Roma renascentista sabiam reconhecer uma obra clássica quando a viam e de Fredi passou a palavra a Giuliano de Sangallo, arquitecto do papa Júlio II. Sangallo acorreu ao local da descoberta de imediato trazendo consigo Michelangelo Buonarroti, que por coincidência almoçava na sua casa nesse dia. De imediato, os dois reconheceram a estátua desfeita como o grupo de Laocoon descrito por Plínio e enviaram a notícia da descoberta a Júlio II, que comprou a estátua na hora por 4140 ducados.

A redescoberta do grupo de Laocoonte causou sensação em Roma e a sua apresentação à cidade como parte da colecção dos jardins do Vaticano foi um acontecimento social. Felice de Fredi foi recompensado com uma pensão vitalícia de 600 ducados por ano e quando morreu, o seu papel na descoberta da estátua ficou mencionado no seu túmulo.

Gravura reproduzindo o grupo de Laooconte com os acréscimos da sua primeira restauração, antes da descoberta do braço dobrado da figura principal e remoção das adições renascentistas. Museu Dom João VI

Apesar de ser considerada já então uma obra impressionante, o grupo de Laocoonte era uma estátua incompleta pois faltava o braço direito da figura do próprio Laocoonte. A omissão provocou o debate da comunidade artística romana, polarizado entre duas opiniões: Michelangelo sugeriu que o braço estivesse dobrado sobre o ombro do personagem, enquanto que a maioria defendia que estivesse, pelo contrário, distendido numa posição mais heróica. Júlio II organizou então uma competição informal onde os escultores pudessem propôr a sua solução para o problema. Rafael, como júri do concurso, acabou por escolher uma proposta que representava o braço esticado, e a estátua foi completada desta forma. Em 1957, o verdadeiro braço perdido de Laocoon foi descoberto num antiquário italiano e, como Michelangelo previra, estava de facto dobrado sobre o ombro.

O grupo de Laocoonte depressa se transformou numa celebridade na Europa e num motivo de cobiça. No âmbito dos tratados assinados com França, o papa Leão X prometeu oferecer a estátua ao rei Francisco I de França. Mas como este papa era um amante de arte clássica, e não pretendia separar-se da obra prima, encomendou uma cópia ao escultor Baccio Bandinelli, que acabou por ser o modelo de muitas outras versões menores em bronze. O tratado com os franceses acabou por não ser cumprido e esta cópia encontra-se hoje exposta na galeria Uffizi em Florença.

Em 1799, Napoleão Bonaparte conquistou a Itália e levou o grupo de Laocoonte para o Museu do Louvre, em Paris, como espólio de guerra. A estátua acabou por ser devolvida ao Vaticano por iniciativa britânica, depois da queda de Bonaparte em 1816.

O grupo de Laocoonte foi uma das influências principais nos trabalhos de Michelangelo posteriores à sua descoberta. O escultor italiano ficou bastante impressionado com a monumentalidade da escultura e a estética helenística das personagens, em particular a figura de Laocoonte.

A estátua foi ainda objecto de comentários da autoria de Winckelmann e Goethe, e de profundas observações em "Laocoonte", um ensaio de Gotthold Lessing escrito em 1766, que se tornou um clássico da teoria estética.

Ver também

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[editar] Referências

  • G.E. Lessing, 1998. Laocoonte. Ou sobre as Fronteiras da Poesia e da Pintura, introdução, tradução e notas Márcio Seligmann-Silva, São Paulo: Iluminuras/Secretaria de Estado da Cultura.



FATOS HISTÓRICOS IMPORTANTES NO PERÍODO:

  • Morte de Confúcio
  • BUDA
  • Morte de Sócrates
  • Alexandre magno
  • Teócrito (poeta)
  • A Grécia torna-se província romana
  • Júlio César na Grã-Bretanha
  • Fim da República Romana
  • Começo do Império Romano