A obra de um dos principais desenhistas do século 20 volta à cidade depois de quase 60 anos. Prepare-se para rever as crônicas visuais de Saul Steinberg
O artista em Long Island (EUA), em 1960
Saul Steinberg (1914-1999) costumava dizer que era um escritor que não sabia escrever. Por isso, desenhava. E, com seus traços finos, suas composições minimalistas e seu estilo elegante, estava sempre contando uma história.
A obra do romeno radicado nos EUA, que se consagrou como ilustrador da revista ‘The New Yorker’, volta ao Brasil, pondo fim a um jejum de 59 anos (a última – e única – exposição dele aqui foi no Masp, em 1952, quando ainda nem era conhecido e admirado internacionalmente). A mostra abre neste sábado (3), na Pinacoteca do Estado, e exibe cerca de cem desenhos feitos entre os anos 40 e 60, período em que Steinberg se consolidou como um dos grandes desenhistas do século 20.
Algumas dessas obras estiveram presentes na histórica exibição do Masp. E 43 delas foram restauradas especialmente para a exposição atual.
Com a ajuda da curadora Roberta Saraiva, o Divirta-se leva você a uma ‘visita’ por alguns dos temas mais recorrentes na obra de Steinberg. É um primeiro passo para entender como um artista ‘que não sabia escrever’ conseguiu dizer tanta coisa. Marina Vaz
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